O tango é muito mais que música, é uma
cultura. Hoje quem baila neste espaço é um de seus ricos personagens.
Seu nome
é Ángel Sánchez Carreño, mas ficou conhecido como “El
Príncipe cubano”.
Nascido em Cuba, foi cantor e chegou em Buenos Aires em 1.924. Por 12 anos, executou com perfeição a função de administrador de pessoal e relações públicas do mítico cabaré Chantecler. Cuidava o aspecto impecável do uniforme dos garçons e das copeiras, o penteado, as unhas. Conduzia o show e manejava o cenário com maestria.
Compôs vários tangos que tiveram sucesso como Metido,Siluetas de La tarde(gravado por Magaldi-Noda), Tortura (música de Humberto Canaro), Sublime adoración, Horas Tristes, entre outras e musicalizou Seamos amigos.
Foi quem apelidou Juan D’Arienzo como “El Rey Del compás” e com esse título compõs o tango gravado pelo prório D’Arienzo em 12 de setembro de 1.941. Sentenciou para a posteridade “Si yo soy um Príncipe, usted es el Rey…del compás.
Na década de 1.930 se incorporou a orquestra de D'Arienzo o pianista Rodolfo Biaggi, quem foi responsável por dar a marcação rítmica, pura e elementar. É um tango direto e extrovertido, ideal para o baile e em grande parte o responsável pelas pistas cheias de clubes e salões. Nada mais justa essa alcunha.
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